Valhalla: O Salão dos Caídos na Mitologia Nórdica
A mitologia nórdica é o corpo de mitos pertencentes aos povos germânicos do norte, decorrentes da antiga religião nórdica e continuando após a cristianização da Escandinávia e no folclore nórdico do período moderno. Um dos elementos mais proeminentes e fascinantes da mitologia nórdica é o conceito de Valhalla, o salão onde o deus Odin abriga os mortos que ele considera dignos de habitar com ele. Neste artigo, exploraremos o que é o Valhalla, como se pode entrar nele, qual é o seu propósito e como influenciou a cultura popular.
O que é Valhalla?
Valhalla é o nome anglicizado para o nórdico antigo: Valhǫll, que significa "salão dos mortos". É descrito como um salão majestoso localizado em Asgard, o reino dos deuses, e presidido por Odin, o deus principal e governante de Asgard.
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A origem e o significado do nome Valhalla
O nome Valhalla deriva de duas palavras em nórdico antigo: valr, que significa "o morto", e hǫll, que significa "salão". A palavra valr tem cognatos em outras línguas germânicas, como o inglês antigo wæl, que significa "morto, matança, carnificina", e o alto alemão antigo wal-dād, que significa "assassinato". Todas essas palavras descendem do substantivo proto-germânico *walaz, que se refere àqueles que morrem em batalha. A palavra hǫll é um substantivo comum do nórdico antigo que significa "lugar coberto, salão" e é cognato do inglês moderno hall. Desenvolveu-se do proto-germânico *xallō ou *hallō, que por sua vez derivou do proto-indo-europeu *kol-, que significa "cobrir, ocultar".
O nome Valhalla transmite assim a ideia de um salão onde os que morrem em combate são escondidos ou protegidos por Odin. Alguns estudiosos sugeriram que o elemento hǫll também pode derivar de hallr, que significa "rocha", e que Valhalla originalmente se referia a um submundo ou uma caverna onde os mortos eram enterrados. No entanto, esta teoria não é amplamente aceita.
A localização e descrição de Valhalla
Valhalla está localizado em Asgard, um dos nove mundos que compõem a cosmologia da mitologia nórdica. Asgard é o lar dos Æsir, uma das duas tribos de deuses da mitologia nórdica (a outra sendo os Vanir). Asgard está conectada a Midgard, o mundo dos humanos, por uma ponte de arco-íris chamada Bifröst.
Valhalla é retratado como um palácio esplêndido, coberto com escudos e lanças, onde os guerreiros se banqueteiam com a carne de um javali chamado Sæhrímnir, que é abatido diariamente e recuperado todas as noites. Eles também bebem hidromel que flui do úbere de uma cabra chamada Heiðrún. O salão tem 540 portas, cada uma larga o suficiente para 800 guerreiros marcharem lado a lado. O salão é guardado por lobos e águias e cercado pela árvore dourada Glasir.
Os habitantes e atividades de Valhalla
Os habitantes de Valhalla são chamados de einherjar, que significa "aqueles que lutam sozinhos" ou "aqueles que pertencem a um exército". Eles são os guerreiros que morreram em batalha e foram escolhidos por Odin para se juntar a ele em seu salão. Eles são acompanhados por suas esposas ou amantes, que são chamadas de valquírias, que significa "escolhedoras dos mortos". As valquírias são figuras femininas que servem a Odin como mensageiras e escoltas dos mortos.
Os einherjar passam seus dias lutando entre si em uma batalha sem fim, como forma de treinamento para o conflito final do Ragnarök, a condenação dos deuses. Eles usam armas e armaduras fornecidas por Odin. Eles não sofrem nenhum dano permanente ou morte, pois são curados todas as noites pela magia de Valhalla. Eles também gostam de jogos, concursos e poesia.
Como alguém entra em Valhalla?
Nem todo guerreiro que morre em batalha pode entrar no Valhalla. Existem certos critérios e condições que devem ser atendidos, e algumas alternativas e exceções que existem. O principal fator que determina quem pode entrar no Valhalla é a vontade de Odin, que tem a palavra final na escolha de seus convidados. No entanto, ele não é o único que tem um papel nesse processo.
O papel das valquírias na escolha dos mortos
As valquírias são os agentes de Odin que sobrevoam o campo de batalha e selecionam os guerreiros mais valentes e dignos para se juntarem a ele em Valhalla. Muitas vezes são retratadas como belas mulheres montadas em cavalos ou voando com asas, armadas com lanças e escudos. Eles têm o poder de decidir o resultado de uma batalha, dando vitória ou derrota aos guerreiros que eles favorecem ou desfavorecem.
As valquírias têm nomes e personalidades diferentes, e algumas delas estão associadas a aspectos específicos da guerra ou da morte. Por exemplo, Skuld significa "futuro" e também é uma Norn, uma das três mulheres que controlam o destino dos deuses e dos homens. Rota significa "neve" ou "tempestade" e também é um nome para destino ou fortuna. Gunnr significa "guerra" e também é um nome para uma donzela de batalha ou uma guerreira.
Os critérios e condições de admissão ao Valhalla
O principal critério para admissão no Valhalla é morrer em batalha com honra e coragem, lutando por uma causa nobre ou um ideal pessoal. Isso não significa necessariamente que o guerreiro deva estar do lado certo da história ou da moral, mas sim que ele deva seguir seu próprio código de conduta e lealdade. Por exemplo, o próprio Odin é freqüentemente retratado como um malandro e um manipulador, que causa guerras e conflitos para seu próprio benefício ou diversão.
Outra condição para admissão no Valhalla é ser notado e escolhido por uma valquíria, que pode ter suas próprias preferências ou preconceitos. Às vezes, um guerreiro pode ter um relacionamento especial com uma valquíria, como amor ou amizade, o que pode influenciar sua decisão. Por exemplo, Sigurd, o herói da saga Völsunga, era amado por Brynhildr, uma valquíria que foi amaldiçoada por Odin a dormir em um anel de fogo até que um homem corajoso a resgatasse.
Uma terceira condição para admissão em Valhalla é ser aceita pelo próprio Odin, que tem a autoridade final sobre seu salão. Às vezes, Odin pode rejeitar um guerreiro que atende aos outros critérios, porque tem outros planos ou motivos para ele. Por exemplo, Baldr, filho de Odin e Frigg, foi morto por uma flecha de visco guiada por Loki, o deus trapaceiro e inimigo dos Æsir. Baldr era amado por todos os deuses e homens e estava destinado a retornar após o Ragnarök. No entanto, Odin não permitiu que ele entrasse em Valhalla porque queria que ele fosse para Hel, o reino dos mortos, onde governaria como rei até seu retorno.
As alternativas e exceções ao Valhalla
Valhalla não é o único destino dos mortos na mitologia nórdica. Existem outros lugares para onde as almas dos falecidos podem ir, dependendo de vários fatores. Alguns desses lugares são:
Fólkvangr: Este é outro salão em Asgard, onde a deusa Freyja recebe metade dos que morrem em batalha. A outra metade vai para Valhalla. Freyja é a deusa do amor, beleza, fertilidade e guerra, e ela tem o direito de escolher primeiro entre os mortos. Fólkvangr significa "campo do povo" ou "campo do exército".
Hel: Este é o reino dos mortos, para onde vai a maioria daqueles que morrem de velhice, doença ou outras causas naturais. Está localizado em Niflheim, um dos Nove Mundos, e é governado por Hel, filha de Loki e uma gigante. Hel é um lugar sombrio e frio, onde os mortos vivem na miséria e no desespero. Hel também significa "escondido" ou "escondido" em nórdico antigo.
Valhöll: Este é um salão em Hel, onde alguns dos que morrem em batalha vão em vez de Valhalla ou Fólkvangr. É um lugar de desonra e vergonha, onde os mortos são atormentados por um dragão chamado Níðhöggr, que rói seus cadáveres. Valhöll significa "salão dos desonrados" ou "salão dos cadáveres".
Existem também algumas exceções à regra de que apenas aqueles que morrem em batalha podem entrar no Valhalla. Alguns exemplos são:
Eiríkr Bloodaxe: Ele era um rei lendário da Noruega e da Nortúmbria, conhecido por suas muitas batalhas e ataques.Ele morreu em batalha contra o rei Maccus das Ilhas em 954 EC. No entanto, ele também era um cristão convertido, e sua esposa Gunnhildr o enterrou em um cemitério na Inglaterra. De acordo com uma saga, Odin estava com raiva porque Eiríkr não morreu como um pagão, e ele enviou uma valquíria chamada Skögul para buscá-lo de seu túmulo e trazê-lo para Valhalla.
Hákon, o Bom: Ele era outro rei da Noruega, filho de Harald Fairhair, o primeiro rei da Noruega. Ele também era um cristão convertido, mas era tolerante com o paganismo e respeitado por seu povo. Ele morreu em batalha contra seus sobrinhos, que também eram seus rivais, em 961 EC. De acordo com um poema, Odin enviou duas valquírias chamadas Göndul e Skögul para escolher entre os mortos, e eles escolheram Hákon para ir para Valhalla. No entanto, Hákon se recusou a ir com eles, dizendo que queria ir para o céu. As valquírias então o deixaram sozinho, dizendo que ele era bom demais para Valhalla.
Einarr Skúlason: Ele foi um poeta e historiador islandês do século XII, que escreveu muitos poemas sobre mitologia e história nórdica. Ele morreu pacificamente em sua cama em 1178 EC. De acordo com uma saga, Odin ficou impressionado com sua poesia e conhecimento, e enviou uma valquíria chamada Sigrún para convidá-lo para Valhalla. Einarr aceitou o convite e foi com ela ao salão dos deuses.
Qual é o propósito de Valhalla?
Valhalla não é apenas um lugar de recompensa e prazer para os guerreiros caídos. É também um local de preparação e treinamento para a batalha final do Ragnarök, a perdição dos deuses e do mundo. Ragnarök é uma série de eventos que levará a uma grande guerra entre os deuses e seus inimigos, como os gigantes, os monstros e Loki e seus filhos. A guerra resultará na morte de muitos deuses e seres, incluindo o próprio Odin, que será devorado por Fenrir, o monstruoso lobo filho de Loki. O mundo será então engolido pelo fogo e pela água e renascerá com uma nova geração de deuses e homens.
A preparação e treinamento para Ragnarök
Os einherjar estão cientes de seu destino e papel no Ragnarök. Eles sabem que lutarão ao lado de Odin e dos outros deuses contra seus inimigos e que provavelmente morrerão no processo. No entanto, eles não temem a morte, mas a abraçam como um destino glorioso e honroso. Eles também não se ressentem de Odin por trazê-los para Valhalla, mas sim o respeitam e o admiram como seu líder e patrono. Eles são leais e dedicados a ele, e estão ansiosos para provar que são dignos de seu favor.
Os einherjar passam seus dias em Valhalla treinando para a próxima batalha, envolvendo-se em um combate simulado entre si. Eles usam as mesmas armas e armaduras que usarão no Ragnarök, fornecidas por Odin. Eles lutam com habilidade e ferocidade, mas também com camaradagem e esportividade. Eles não machucam ou matam uns aos outros, pois são curados todas as noites pela magia de Valhalla. Eles também gostam de jogos, concursos e poesia, que os ajudam a aguçar suas mentes e espíritos.
A profecia e o destino de Valhalla
A profecia de Ragnarök está registrada em várias fontes da mitologia nórdica, como a Edda Poética e a Edda em Prosa. Ele prediz uma série de sinais e eventos que precederão a batalha final, como a morte de Baldr, a prisão e libertação de Loki, o aparecimento de três invernos sem verão, o rompimento de Bifröst, o soar da buzina Gjallarhorn e a chegada de vários inimigos e aliados dos deuses.
O destino de Valhalla também é previsto nessas fontes. Diz-se que Valhalla será atacado pelo gigante do fogo Surtr, que o incendiará com sua espada flamejante. Os einherjar então marcharão para fora do salão, liderados por Odin, para enfrentar seus inimigos no campo de Vígríðr. Lá, eles lutarão bravamente e bravamente, mas serão superados em número e oprimidos por seus inimigos. Odin será morto por Fenrir, e a maioria dos einherjar cairá com ele.Apenas alguns sobreviverão, como Víðarr, filho de Odin, que vingará seu pai matando Fenrir.
O simbolismo e significado de Valhalla
Valhalla não é apenas um lugar literal na mitologia nórdica, mas também simbólico e significativo. Representa vários aspectos da visão de mundo e valores nórdicos, como:
Warfare: Valhalla reflete a importância e prevalência da guerra na sociedade e cultura nórdica. A guerra era vista como um modo de vida, uma fonte de honra e glória e um meio de alcançar fama e imortalidade. Os einherjar personificam o arquétipo do guerreiro ideal, que vive e morre por sua espada, que segue seu código de conduta e lealdade e que luta pela excelência e coragem na batalha.
Destino: Valhalla também reflete a crença no destino ou destino na mitologia nórdica. O destino era visto como uma força poderosa e inevitável que governava a vida dos deuses e dos homens. Os einherjar aceitam seu destino sem reclamar ou lamentar, sabendo que não podem mudar ou escapar dele. Eles também confiam na sabedoria e no plano de Odin, acreditando que ele sabe o que é melhor para eles.
Renascimento: Valhalla também reflete o conceito de renascimento ou renovação na mitologia nórdica. O renascimento era visto como um processo natural e cíclico que ocorria em vários níveis da existência. Os einherjar experimentam o renascimento todos os dias, quando são ressuscitados de seus ferimentos e retornam ao seu banquete. Eles também antecipam o renascimento após o Ragnarök, quando um novo mundo emergirá das cinzas do antigo.
Como Valhalla influenciou a cultura popular?
Valhalla influenciou a cultura popular de várias maneiras, como:
As representações artísticas e literárias de Valhalla
Valhalla inspirou muitos artistas e escritores a criar obras que o retratam ou se referem a ele. Alguns exemplos são:
A Cavalgada das Valquírias: Esta é uma famosa peça musical composta por Richard Wagner como parte de seu ciclo de ópera Der Ring des Nibelungen. Retrata a fuga das valquírias enquanto carregam os heróis mortos para Valhalla.
Valhalla Rising: Este é um romance de Clive Cussler que apresenta um aventureiro moderno que descobre um navio viking enterrado na Groenlândia. O navio contém uma arma secreta que pode mudar o curso da história.
Valhall: Esta é uma série de quadrinhos de Peter Madsen que reconta as histórias da mitologia nórdica a partir da perspectiva de duas crianças que são levadas para Valhalla por Thor.
As modernas adaptações e interpretações de Valhalla
Valhalla também foi adaptado e interpretado de várias maneiras pela mídia e entretenimento modernos. Alguns exemplos Alguns exemplos são:
Marvel Cinematic Universe: Esta é uma franquia de mídia que apresenta vários super-heróis e vilões baseados em personagens da Marvel Comics. Alguns desses personagens são inspirados na mitologia nórdica, como Thor, Loki, Odin, Heimdall e as Valquírias. Valhalla é mencionado como uma das possíveis vidas após a morte para os asgardianos, e é mostrado brevemente em Thor: Ragnarok, onde Odin morre e se junta a sua esposa Frigga.
Assassin's Creed Valhalla: Este é um videogame que segue a história de Eivor, um invasor viking que se envolve no conflito entre os Assassinos e os Templários. O jogo apresenta muitos elementos da mitologia e cultura nórdica, como runas, sagas, skalds e videntes. Valhalla é retratado como uma simulação virtual que Eivor pode acessar através do Animus, um dispositivo que lhe permite reviver as memórias de seus ancestrais.
Valhalla: Esta é uma série original da Netflix que é um spin-off do drama histórico Vikings. A série se concentrará nas aventuras de alguns dos vikings mais famosos que já viveram, como Leif Erikson, Freydis Eiriksdottir, Harald Hardrada e William, o Conquistador. A série também explorará a mitologia e a espiritualidade dos vikings, incluindo suas crenças sobre Valhalla e a vida após a morte.
A relevância atual e apelo de Valhalla
Valhalla permaneceu um conceito popular e influente na cultura moderna, porque apela a vários aspectos da natureza humana e da sociedade, como:
Aventura: Valhalla representa um lugar de emoção e desafio, onde os guerreiros podem desfrutar de batalhas sem fim e feitos de bravura. Também representa um lugar de exploração e descoberta, onde os guerreiros podem aprender com Odin e os outros deuses sobre os segredos e mistérios do universo.
Honra: Valhalla representa um lugar de reconhecimento e respeito, onde os guerreiros podem conquistar seu lugar entre a elite e a nobreza. Também representa um lugar de lealdade e dever, onde os guerreiros podem servir seu líder e sua causa com devoção e coragem.
Esperança: Valhalla representa um lugar de recompensa e prazer, onde os guerreiros podem se deliciar com sua comida e bebida favorita e compartilhar suas histórias e canções com seus companheiros. Também representa um lugar de renovação e renascimento, onde os guerreiros podem esperar um novo mundo após o Ragnarök.
Valhalla é, portanto, um conceito que ressoa com muitas pessoas que buscam aventura, honra e esperança em suas vidas. É também um conceito que reflete os valores e ideais de muitas culturas e sociedades que foram influenciadas pela mitologia e história nórdica.
Conclusão
Valhalla é um dos conceitos mais fascinantes e inspiradores da mitologia nórdica. É um salão onde Odin abriga os mortos que considera dignos de habitar com ele. É um lugar onde os guerreiros que morrem em batalha são escolhidos pelas valquírias para se juntarem a ele em seu salão. É um lugar onde eles se deliciam com hidromel e carne, lutam entre si em um combate simulado e se preparam para a batalha final de Ragnarök. É um lugar que influenciou muitas obras de arte, mídia e entretenimento, e que atraiu muitos aspectos da natureza humana e da sociedade.
perguntas frequentes
O que Valhalla significa?
Valhalla significa "salão dos mortos" em nórdico antigo.Refere-se a um salão onde Odin abriga os mortos que ele considera dignos de habitar com ele.
Quem pode entrar no Valhalla?
Somente aqueles que morrem em batalha com honra e coragem podem entrar em Valhalla. Eles também devem ser notados e escolhidos por uma valquíria, que atua como agente de Odin. Eles também devem ser aceitos pelo próprio Odin, que tem a palavra final na escolha de seus convidados.
O que acontece em Valhalla?
Em Valhalla, os guerreiros se banqueteiam com hidromel e carne fornecidos por uma cabra e um javali que são abatidos diariamente e recuperados todas as noites. Eles também lutam entre si em combate simulado todos os dias, usando armas e armaduras fornecidas por Odin. Eles também gostam de jogos, concursos e poesia. Eles são curados todas as noites pela magia de Valhalla.
Por que Valhalla existe?
Valhalla existe como um local de recompensa e prazer para os guerreiros caídos, mas também como um local de preparação e treinamento para a batalha final de Ragnarök, a condenação dos deuses e do mundo. Ragnarök é uma série de eventos que levará a uma grande guerra entre os deuses e seus inimigos, como os gigantes, os monstros e Loki e seus filhos. A guerra resultará na morte de muitos deuses e seres, incluindo o próprio Odin, que será devorado por Fenrir, o monstruoso lobo filho de Loki. O mundo será então engolido pelo fogo e pela água e renascerá com uma nova geração de deuses e homens.
Como Valhalla influenciou a cultura popular?
Valhalla influenciou a cultura popular de várias maneiras, como inspirar muitas obras de arte, mídia e entretenimento que a retratam ou se referem a ela. Alguns exemplos são The Ride of the Valkyries de Richard Wagner, Valhalla Rising de Clive Cussler, Valhall de Peter Madsen, Marvel Cinematic Universe, Assassin's Creed Valhalla e Valhalla da Netflix. Valhalla também apelou para muitos aspectos da natureza humana e da sociedade, como aventura, honra e esperança.
Onde posso aprender mais sobre Valhalla?
Você pode aprender mais sobre Valhalla lendo algumas das fontes que usei para escrever este artigo. Aqui estão alguns links que você pode seguir:
Espero que você tenha gostado de ler este artigo e aprendido algo novo sobre Valhalla. Obrigado por sua atenção e interesse. 0517a86e26